Terapia Neuroacústica reduz estresse e ansiedade e melhora competitividade de esportistas. Estudo feito com uma equipe de natação do Minas Tênis Clube, que usaram a Neuroacústica durante 60 dias, registra melhoras no desempenho dos atletas, segundo a percepção dos mesmos.
A Neuroacústica, criada pelo psicoterapeuta Marcelo Peçanha de Paula, em 1997, trabalha com uso de sons para estimular o cérebro. Pesquisas americanas apontam que certos sons, construídos com finalidades terapêuticas, conseguem produzir estados de energia produtiva e relaxamento profundo.
No caso especifico dos atletas, a competitividade e os desafios físicos e emocionais desencadeiam vários indicativos de estresse. Desta forma, o equilíbrio despertado pela terapia com estímulos sonoros da Neuroacústica torna-se uma vantagem competitiva.
O estudo realizado no Minas Tênis Clube acompanhou seis nadadores, de 16 a 19 anos, durante a utilização da Neuroacústica e constatou, segundo a avaliação dos próprios esportistas, uma melhora de auto-estima e redução de desgaste nos treinamentos.
O nadador paulista Murilo Pisciotto destaca que o grande diferencial no treinamento de um atleta não é só a preparação física, mas, principalmente, a preparação mental e emocional.
Pisciotto lembra que, em provas longas, além da dor e da fadiga muscular, a maioria dos nadadores também convive com uma incansável “voz” interna que ora incentiva a lutar, ora quer desistir. Segundo ele, entre desistir e persistir, vence quem tiver mais preparo emocional e não necessariamente quem tem maior condicionamento físico. “É uma luta interna que tem que ser vencida antes de tudo, para assim partir para a batalha externa. E isso, não tem treinamento muscular que pode ensinar”.
Desta forma, a Neuroacústica, ao combater a ansiedade, o estresse e a insegurança, através da terapia de sons, pode ser utilizada de forma estratégica para melhorar a performance do atleta.
Você pode acessar o resumo ou o artigo completo sobre o estudo.