11) Entrevista exclusiva com Marcelo Peçanha de Paula no Alô Artista realizada pelo músico Demma K. link:http://www.aloartista.com/conteudo.asp?id=443
10) Um estudo realizado com 236 gestantes na Universidade de Medicina em Kaohsiung pela Escola de Enfermagem demonstrou os benefícios da música diária durante a gravidez. O professor Chen Chung-Ei do National Cheng Kung University declarou que as músicas (gravadas em CDs com duração de 30 minutos) possibilitou a redução do estresse (medido pela escala Perceived Stress Scale), da ansiedade (medida pela State Scale of the State-Trait Anxiety Inventory) e da depressão (pela escala Edinburgh Postnatal Depression Scale). Segundo o professor, a música tem sido progressivamente utilizada em tratamentos e terapias complementares por se tratar de um método simples, de fácil acesso e não-invasivo, cujos resultados têm se mostrado surpreendentes. A matéria, publicada no dia 06 de outubro de 2008, pode ser lida em inglês clicando aqui.
9) Um estudo realizado pela Universidade Heriot Watt, em Edimburgo, na Escócia, entrevistou 36 mil pessoas. Os pesquisadores conseguiram, pela primeira vez, fornecer 104 estilos musicais aos entrevistados e logo em seguida aplicar um inventário de personalidade. Conseguiram cruzar características como nível de auto-estima, introvertido ou extrovertido, gentil ou rude, criatividade, afinidade ao trabalho, entre outras características ao gosto musical. O autor da pesquisa, professor North em entrevista à BBC ressaltou a importância destes achados para a industria da música que poderá conhecer um pouco mais sobre a personalidade e comportamentos de seu público-alvo. Para quem desejar participar como voluntário da pesquisa do professor North basta responder o questionário disponível no site www.peopleintomusic.com. A notícia foi veiculada dia 05 de setembro de 2008 pela BBC Brasil, e pelo G1 da Rede Globo. Ganhou destaque no Jornal Estado de Minas, no domingo dia 07 de setembro, página 20, sessão "Ciência", edição n° 24.353.
8) No dia 18 de agosto de 2008, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei nº 11.769 que torna o ensino de música, tão importante para o estímulo da criatividade infantil, novamente obrigatório nas escolas, segundo a reportagem da Revista Crescer (2008), edição 177. A decisão inclui o ensino fundamental e o médio, as escolas têm 3 anos para se adaptarem ao novo currículo na área de artes. Veja toda a reportagem no link: Revistar Crescer: "Ensino de música nas escolas torna-se obrigatório".
7) Cientistas americanos identificaram tipo raro de sinestesia em que pessoa "ouve" sons quando observa imagens em movimento, conhecida como sinestesia "audição-movimento". Os cientistas afirmam que a sinestesia "imagens-audição", onde uma pessoa "vê" imagens quando está ouvindo sons é mais freqüente. De fato, muitos relatos de pessoas que utilizam do Neuroacústica afirmam "ver" imagens disparadas pelos estímulos sonoros utilizados nos Kits. Porém, neste caso mais específico do estudo, trata-se da sinestesia, um estado benigno mas que poucas pessoas têm, ou se dão conta que têm. Um resumo comentando sobre o estudo pode ser encontrado neste link: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL715240-5603,00.html
6) Para quem gosta de aperfeiçoar cada vez mais o uso do Neuroacústica, aqui vai mais uma dica: fone de ouvido que vibra. Uma nova concepção de fone de ouvido (headphone) já está disponível nas lojas especializadas. Trata-se do Bass Vibration. Este fone vem preparado de fábrica para que as freqüências baixas, os graves, possam acionar um dispositivo de vibração, trazendo mais sensação de presença sonora dos estímulos.
A maioria dos modelos disponíveis no mercado segue a mesma engenharia, contando com um controlador no fio do aparelho, que possibilita regular o volume, e que tem dois níveis de vibração, sendo um mais leve e o outro mais intenso, sendo que o nível de vibração tem uma relação direta com volume (pressão sonora).
Os fabricantes e licenciados disponíveis no mercado que pude identificar até agora são: Dr Hank, Leadership, Satellite e Clone. Dou destaque para este último fabricante que é o único cujo nível de intensidade da vibração não está relacionado ao nível do volume de áudio.
Fig. 01 - Fone Satellite AE880 Bass Vibration.
Um outro fone de ouvido também vem chamando a atenção do mercado para sons de alta fidelidade e tridimensionais, como é o caso do Neuroacústica. Trata-se do Zalman 5.1, que consegue fazer sua cabeça tornar-se um palco sonoro. Esse fone pode ser conectado ao computador, ou ao Home Theater, e, usando um sistema de cápsulas internas, consegue fazer com que o headphone consiga aplicar a distribuição dos cinco canais de áudio mais um de graves (5.1). Mas atenção, este acessório tem 6 fios para conectar e seu uso fica limitado quando colocado num aparelho estéreo de 2 canais.
Fig 02 - Fone Zalman ZM-RS6F Theather6 5.1 canais.
O headphone, tanto o vibration quanto o comum, tem sido uma boa solução para o uso em consultório, pois o earphopne, fig. 3, (fone que é colocado frente ao canal auditivo) não pode ser higienizado com segurança e por este fato cada cliente deveria ter um para uso próprio.
Fig 03- Difícil higienização, uso individual e pessoal.
Já os headphones, pelo fato de terem uma menor área de contato e também por ter sua superfície higienizável, propõem um uso consciente desta tecnologia com segurança aos usuários possibilitando maior conforto.
5) Pesquisadores da Universidade de Michigan afirmam que é possível aumentar a inteligência fluida, mais conhecida como memória operacional, ou de curto prazo. Para provar a teoria, o estudo foi realizado com quatro grupos de voluntários. Foram realizados testes de concentração, memorização e jogo de cartas. Segundo os autores, os voluntários do grupo que participou dos exercícios destinados ao aumento da inteligência passaram a ignorar itens irrelevantes, monitoraram o andamento dos processos, gerenciaram simultaneamente duas tarefas e conectaram itens relacionados em espaço e tempo, quando comparados aos outros grupos. A chave para o aumento da inteligência, que até agora era considerada aquela com a qual nascemos, pode ser o treinamento da memória operacional. Clique aqui para acessar a matéria na íntegra (em inglês). A referência é:
National Science Foundation (2008, June 6). Plastic Brain Outsmarts Experts: Training Can Increase Fluid Intelligence, Once Thought To Be Fixed At Birth. ScienceDaily. Retrieved June 9, 2008, from http://www.sciencedaily.com /releases/2008/06/080605163804.htm
4) A pesquisadora April Benasich e sua equipe do Laboratório de Estudo da Infância da Universidade Rutger, em Newark, Estados Unidos, desenvolveram um sistema diagnóstico, usando um tipo especial e mais sofisticado de Eletroencefalograma (EEG). Segundo a pesquisadora, os bebês com dificuldades nos testes auditivos usam menos o hemisfério esquerdo, quando comparado ao grupo controle (grupo de bebês utilizados como referência). A autora do estudo afirma que este teste pode prever, com 90% de precisão, o risco de o bebê de 3 a 6 meses de vida vir a ter distúrbios de linguagem no futuro, dentre os quais a dislexia. A matéria foi publicada na "Revista Mente e Cérebro" da Scientific American, ano XV, nº 185, página 22, junho de 2008.
3) Num estudo recente, a Biblioteca Cochrane, organização mundial que se dedica ao estudo da eficácia de intervenções terapêuticas, comprovou que a música tem efeitos positivos nos sintomas da depressão. O estudo, em formato de meta-análise, avaliou 5 pesquisas anteriores, das quais quatro confirmam a mesma hipótese. Leia mais no site da "Revista Mente e Cérebro".
2) Notícia publicada em fevereiro de 2008 descreve que cientistas da Universidade de Helsinque, na Finlândia, conseguiram demonstrar que utilizar duas horas por dia de estímulos musicais melhorou em 60% a memória verbal de pacientes vitimas de seqüelas decorrentes de AVC (Acidente Cerebral Vascular) hemorrágico ("derrame"). O estudo foi realizado com 60 pacientes. E as melhoras não param por aí: os cientistas relatam também a melhora de 17% na concentração e na habilidade de controlar e realizar operações mentais e resolver problemas. A contra-prova foi realizada com dois outros grupos. Um grupo com livro-áudio e outro sem o livro foi exposto a nenhum tipo de estímulo auditivo. A notícia foi veiculada pela BBC Brasil e pode ser lida clicando aqui. Um resumo também foi disponibilizado pela Science Daily.
1) Um estudo publicado em 2006 na BMC Neuroscience, em fevereiro de 2006, demonstrou que a atividade eletrocortical causada pelo Ecstasy é potencializada com estímulos acústicos (realizado em cobaias). O estudo foi coordenado por Michelangelo Iannone e seus colaboradores. Segundo os autores, a aplicação de Ecstasy, ao mesmo tempo em que expunham as cobaias a estímulos auditivos a 95 decibéis, aumentavam a sensação de bem-estar, que permanecia por cinco dias. Os ratos que não receberam os estímulos auditivos no momento da aplicação do Ecstasy permaneceram neste estado apenas por um dia, enquanto que o grupo controle, que recebeu aplicação de solução salina, não apresentou nenhum resultado. De acordo com a revista, este estudo tem sido muito acessado. Sua versão em inglês pode ser acessada no site da revista, clicando aqui. Há referências de que tenha sido publicado também na Revista Nature.
Se você tem conhecimento de mais algum estudo que considera importante ser citado, por favor, nos envie um mail com o link e faremos uma avaliação, podendo disponibilizar com sua citação. Envie para marcelodepaula@neuroacustica.com.